segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Getúlio Vargas e o Trabalhismo Brasileiro

O 24 de agosto representa um dia inesquecível para o trabalhismo brasileiro.

Esta data é comemorada em todo o país pelos verdadeiros trabalhistas.

“O pau se conhece pela casca”.

Quem não cultua a memória de Vargas não pode ser considerado trabalhista.

Será, no mínimo, impostor.

Hoje em dia, pode-se, até, combatê-lo, mas ignorar, nunca!

Hélio Fernandes, ao ensejo do 58º aniversário da morte de Getúlio Vargas escreveu, em sua coluna, na Tribuna da Imprensa:

“A renúncia pela morte, liquidando os inimigos.
Há 54 anos, Getúlio Vargas, pela primeira vez presidente eleito do Brasil, se matava. Foi o golpe mais genial de toda a história, não só nossa, mas do mundo inteiro. Getulio, apenas com um tiro, "deixou a vida para entrar na História", mas eliminava também, de forma irrecuperável, todos os inimigos ou adversários. A palavra que usei tem que ser repetida: GENIAL.”

Hélio Fernandes não disse, mas sabe que o que ele designa "inimigos ou adversários" de Vargas se abrigavam, todos, no raivoso segmento designado como "Banda de Música da UDN" e que viria inspirar a cassação do mandato e suspender os direitos políticos, por dez anos, do eficiente Deputado Federal udenista, lançado por Aquidauana, Edson Brito Garcia, pelo "terrível delito" de ser integrante da ala progressista do mesmo partido, intitulada "Bossa Nova", motivo porque caiu em desagrado dos caciques do udenismo sul-mato-grossense.

Igual destino teve o Deputado Federal, também da UDN progressista, Wilson Barbosa Martins. que "curtiu" longos dez anos de suspensão de seus direitos políticos, mas felizmente, pôde completar sua excelente biografia. Isto, para não falarmos do ex-Ministro da Saúde e Deputado Federal Wilson Fadul, lider máximo do trabalhismo mato-grossense, bem como seus seguidores, implacavelmente perseguidos, presos, torturados, cassados e reformados, tudo por inspiração e até, por ordem, de líderes udenistas, das quais temos comprovação documental e, cujo maior mártir, em Aquidauana, foi Adonis Gonçalves.

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